Para quem acompanha meus textos percebe que um dos assuntos que mais escrevo são Finanças Comportamentais. Na verdade, eu considero a Análise Técnica como um ramo dessa ciência.
Alguns nomes são atribuídos a ela: Economia Comportamental, Psicologia Econômica (ou Financeira) e Finanças Comportamentais. Após o Psicólogo Daniel Kahneman ter ganho o Prêmio Nobel de Economia tal ciência se popularizou.
Os gráficos, objetos de nosso estudo, são uma representação visual e ordenada do comportamento dos investidores que compõem o mercado. Logo, gráficos são resultados da ação de milhares de seres humanos.
Sendo assim, podemos concluir que o objeto da Análise Técnica é o comportamento dos seres humanos exercendo atividades de compra e venda de algum ativo em alguma Bolsa de Valores.
Os padrões que vemos nos gráficos são reflexos dos padrões de comportamento dos investidores. Por isso eu atribuo a Análise Técnica como um ramo da ciência que estuda o comportamento humano.
Consequentemente, o Analista Técnico que se diferencia, é aquele que entende a fundo sobre como as pessoas pensam e agem. Principalmente ao enfrentar o medo e a ganância.
Ora, comportamentos humanos não são inteligíveis através da matemática. Não é possível estabelecer em números os sentimentos e emoções dos traders. Computadores compreendem informações, não seres humanos.
A partir do momento que ações humanas são tratadas como informações matemáticas e números são atribuídos a elas uma lacuna imensa de informações importantes deixam de ser estudadas.
Para compreender melhor os mercados precisamos compreender melhor seres humanos. A complexidade dos mercados não é tecnológica e nem matemática, é humana.
O preço que você vê na tela é fruto do consenso de pessoas, não de máquinas.
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