DÓLAR COMERCIAL BRASILEIRO - Sobe ou Desce ?

Jul 17, 2022

Nas últimas semanas, mercados nacionais e internacionais observam friamente a um problema que assola as moedas FIATs/FIDUCIÁRIAS por décadas, a inflação.
Causa ou efeito da frenagem dos mercados de capitais tradicionais e criptoland???

Historicamente, veja só:
reddit.com/r/Bitcoin/comments/w16jum/global_inflation_since_1982_bitcoin_is/?utm_medium=android_app&utm_source=share

-> https://www.moneytimes.com.br/dolar-hoje-abre-queda-15-07-2022/
-> https://cointelegraph.com/news/bitcoin-ready-to-attack-key-trendline-says-data-as-btc-price-holds-20k

• Neste artigo irei expor sob minha ótica uma síntese sobre:
  O contexto histórico da inflação e sua influência no momento atual.
  
  As sequelas, _graficamente falando_ em time-line no DOL (dólar comercial brasileiro).
  
  E apontar as probabilidades de flutuação de preço da terra do Tio San no mercado brasileiro.
  
  

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Quando falamos em ativos financeiros logo nos vem a mente ações, títulos públicos/Bonds, FIIs, índices da bolsa tradicional e recentemente os ativos digitais (caso do BTC) e porque não os virtuais (ex: NFTs). Mas este conceito cada vez mais vem sendo repensado. Isso porque deste o fim do lastramento dólar-ouro em 1971 a diluição daquilo que chamamos por dinheiro acontece de maneira desenfreada por falta de políticas monetárias governamentais competentes que tragam novamente ao terreno dos capitais o vínculo com a escassez que houve no passado, em uma época conhecida pelos americanos e influenciados como PADRÃO/ESTALÃO OURO (1880-1914).
O dinheiro propriamente dito era tratado como ativo de reserva de valor estabilizando o controle da oferta, fato que não defasava o poder de compra dos consumidores.
Com o passar dos anos e a fome dos EUA por financiamentos de conflitos isto foi-se desacelerando com a criação do FED (federal reserve) em 1903 (Nesta época, pós criação do banco central americano apenas 40% das notas circulantes tinham lastro em ouro -primeiro ataque governamental no poder de compra das pessoas- . E outros marcos históricos sucederam, tais como:
- 1933 Proibiram americanos de ter seus ouros em casa -> Este ponto foi importante para a centralização e facilitação de manipulação de oferta por dinheiro.
- 1954 - Acordo de Bretton woods entre os países. Os países confiaram fixar suas taxas de câmbio (moedas) em relação ao dólar e definiram o ouro como moeda (lastro) global. determinação de $35 por onça troy (ou seja $35 equivalente a 31g de ouro).
- Neste acordo tbm foi criado o FMI (fundo monetário internacional).

__Sequelas
Este gráfico retrata a crescente evolução nos preços ao consumidor brasileiro.


Este outro retrata a diluição do dinheiro no Brasil


__Probabilidades
Escolhi o ativo brasileiro DOL1! porque o dólar é utilizada como referência em negociações do comércio exterior, como exportações e importações de mercadorias ou serviços, compra e venda de mercadorias e investimentos.
Isso acontece porque, se uma empresa ou um governo pretende exportar ou importar produtos, é preciso uma moeda em comum entre ambas as partes da operação.

__Graficamente,
*Considero-o como em fase de BEAR-MARKET por conta da figura pivô de baixa no gráfico mensal, fato este que conecta a uma correção no gráfico trimestral e semestral.


Mesmo em baixa no cenário macro, irei apontar para um swing-trading de compra, aproveitando a correção do frame semanal.

*O diário apresenta a incongruência de RSI/preço onde o medidor de escassez de compra (neste caso) já se mostra descendente indicando uma provável retomada de queda local (shorts). O que nos leva ao semanal. _zoom out_


*O gráfico semanal mostra uma opção por compra de fundo para alvo médio (swing) seguindo a tendência de alta deste time-frame.


O posicionamento de ordens escaladas para este tipo de operação trás melhores chances para a fixação de um melhor preço médio.

"Quando todos vendem, compre. E quando todos comprarem, venda" -> Warren Buffett

"Análises gráficas com base em flutuação de mercado não necessariamente indicam certezas futuras"
Por Maurício Maia.