O que a cotação do Banco Santander nos conta

Eis o que a cotação nos preços das ações ordinárias do Banco Santander pode nos contar.

Dois padrões gráficos podem ser identificados no gráfico semanal: “Cunha Ascendente como padrão de Reversão de Baixa” e “Triângulo Simétrico de Baixa”.

O primeiro padrão ocorreu de fevereiro de 2017 a janeiro de 2020, em que registrou a máxima histórica deste ativo em outubro de 2019, aos R$ 24,51, tendo rompido efetivamente a linha inferior da cunha em janeiro de 2020.

A projeção deste padrão gráfico fixou o preço-alvo em R$ 6,60, tendo o ativo registrado a mínima em maio de 2020, aos R$ 9,31, na qual, a partir de então, formou-se o segundo padrão gráfico.

O “Triângulo Simétrico de Baixa” ocorreu desde a máxima histórica registrada em novembro de 2019 até o período atual, onde tem rompido a linha inferior do triângulo, confirmando a tendência de queda de ambos os padrões estudados.

A projeção deste padrão gráfico fixa o preço-alvo em R$ 3,22.

Levando em consideração ambas as projeções, leva-nos a concluir que a tendência de baixa identificada tem potencial para “testar” a linha de suporte da máxima registrada no ciclo de alta anterior, em R$ 8,24, bem como a mínima registrada em maio de 2020, nos R$ 9,31.

Todo o movimento de tendência de baixa é confirmado pela MMA-9 (Média Móvel Aritmética dos últimos nove períodos), em que houve o seu rompimento exatamente quando aconteceu o rompimento da linha inferior, tanto da cunha, quanto do triângulo.


Concluindo, é de se esperar que haja continuidade na queda dos preços na cotação de SANB3 nos próximos meses.


Apenas como comparativo, outros grandes bancos, como Banco do Brasil (BBAS2), Banco Bradesco (BBDC3) e Banco Itaú (ITUB3), também estão apresentando tendências de queda, da mesma forma como o Ibovespa.

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Fazendo uma análise dos indicadores de valuation do Banco Santander, estes se encontram, inicialmente, em ótima performance, quando estabelecidos em critérios rígidos, pois veja:

P/VPA (tem de estar abaixo de 1,50) = 0,99;
P/L (tem de estar abaixo de 15,00) = 7,15;
Perenidade (companhia tem de existir a mais de 30 anos) = fundação em 1982.

Sem contar o seu valor intrínseco que se encontra hoje em R$ 25,03 (LPA = 1,97; VPA = 14,13). Como a cotação atual é de R$ 14,05 (fechamento do dia 24 de junho de 2022), tem-se uma margem de segurança de mais de 43%.


Portanto, espera-se que haja realmente um período de baixa nos preços das cotações desta companhia, para que aí sim nos dê a oportunidade de adquiri-la por ótimo preço, quando comparado ao seu respectivo valor intrínseco.


Lembrando que esta análise não é indicação de compra, muito menos sugere indicação de investimento. Ela apenas reflete o resultado de um estudo crítico da bolsa de valores frente aos princípios aprendidos até aqui e interpretação de critérios de avaliação de companhias listadas em bolsa.

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